domingo, 24 de outubro de 2010

“Defino a poesia das palavras como Criação rítmica da Beleza.O teu unico juiz é o Gosto.”



Preciso me dizer algumas verdades.
 Não vem de ninguém a dor.
-Minha tristeza!
Não vem de ninguém.
Esse vício triste....
Como a da pomba que se debate,
nas afiadas garras do falcão
Andãm por aí espalhada- respostas.
Cuja verdade não esta là fora.

......" eu me invento"....pois a vida não basta


Vou fazendo esses versos .
transformando meus penssamentos em escrita.
.
Minha  alma com sede Grita !!
..piedade.
Ate quando?

Lucia Mendonça

sábado, 23 de outubro de 2010

E assim,
.... quando mais tarde me procureQuem sabe a morte,
 angústia de quem viveQuem sabe a solidão,
..... fim de quem ama

..Ainda é cedo...
..e eu preciso de amor.
Só um pouquinho de amor...
Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele,
na esperança de que seu riso congelado
saia do automático e eu ganhe um único sorriso verdadeiro...
Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor
só para nunca deixar de ser amor..."

Bem vindo ao meu mundo de pensamentos ...

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia.
Num certo ponto, a menina disse:
"Mãe, como se faz para manter um amor?"
A mãe olhou para a filha e respondeu:"
Pega num pouco de areia e fecha a mão com força..."
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
"Mamãe, mas assim a areia cai!!!
 "Eu sei, agora abre completamente a mão...."
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areiaque restava na sua mão.
"Assim também não consigo mantê-la na minha mão!"
A mãe, sempre a sorrir, disse-lhe:
"Agora pega outra vez num pouco de areia e mantém-na na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastanteaberta para lhe dar liberdade"
A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
"É assim que se faz durar um amor..."

Porque tanta gente Está sempre tão convicta De estar sempre certa?

Adicionar legenda
Mãe Terra, somos vossos filhos. Ouvi a nossa prece, ouvi a nossa canção. Pois que viemos para este mundo Saídos do vosso ventre Para vivermos em harmonia. E não sei porque hoje nós lutamos e nos destruímos. Eu vos beijo Mãe Terra. Quando caminho pela montanha, Eu sinto as batidas do vosso coração E quando vôo como águia, eu vos sinto! Quando mergulho como um golfinho Nas profundezas do oceano, eu vos sinto, Mãe. E vós pensais que nós queremos destruir este mundo? Não. Não porque temos que nos conscientizar E temos que pensar com clareza Que nós viemos para este mundo para viver em harmonia De alguma maneira vamos ajudar a transformar o mundo. Não para nós. Para os nossos filhos. Eu sei que qualquer coisa que realizamos no mundo é para eles. A geração futura herdará um belo mundo, Mãe! Um mundo de uma só religião, sem guerreiros, sem fronteiras. Um mundo de liberdade Um mundo de liberdade por dentro e por fora....

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A ausência das minhas palavras, vai além da falta de tempo. É que as palavras estão misturadas, não consigo juntá-las para formar alguma coisa que valha a pena lerem


..........................................Olhos de paixão

........................................Olhar.
Insinuante sorriso
Fração de segundos
O corpo treme todo
Minha alma se incendeia
O fogo toma conta
O coração denuncia
Batimentos acelerados
É paixão...Desejo de estar junto
Incontrolável chama
Faz arder em fantasias
O tempo para...
Os sentidos se tornarm um só
A lua presencia
Estrelas fazem brilhar
Nesse momento de paixão
Meu momento de fraqueza   
  
Por : Lucia Mendonça

"AtÉ OnDe PoSsO VoU DeIxAnDo O MeLhOr De MiM...Se AlGuÉm NãO ViU, NãO Me SeNtIu CoM O CoRaÇãO...

"Os OlHoS Do CoRaÇãO
SaBeM CaPtAr NoSsA MeLhOr EmOçÃo...
AqUeLa QuE Os
OlHoS NãO
PoDeM VeR,
QuE O CoRpO NãO PoDe TeR,
NoSsOs SeNtIdOs NãO
PoDeM PeRcEbEr,
Ou QuE As MãOs NãO PoDeM PeRcoRrEr...
O CoRaÇãO SeNtE O
AuSeNtE,
DaNdO EsSe PrEsEnTe
PaRa NoSsA AlMa,
E...AsSiM A
AcAlMa"...(Djavú)

domingo, 10 de outubro de 2010

A volta da mulher morena


Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma
Cortai os peitos da mulher morena
Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono
E trazem cores tristes para os meus olhos.
Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes
Traze-me para o contato casto de tuas vestes
Salva-me dos braços da mulher morena
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena
Livra-me do seu ventre como a campina matinal
Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.
Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena
Reza para murcharem as pernas da mulher morena
Reza para a velhice roer dentro da mulher morena
Que a mulher morena está encurvando os meus ombros
E está trazendo tosse má para o meu peito.
Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus últimos cantos
Dai morte cruel à mulher morena!

vinicius de morais

domingo, 3 de outubro de 2010

Alguns dançam para lembrar, alguns dançam para esquecer..





Se quiser dizer algo...

Que fale como o vento fala às folhas,
Que fale como a brisa que ameniza o coração.
E então construa no silêncio,
E ainda assim ouça vozes angélicas a cantar.
Roube de ti a sensação de paz inexistente,
E troque-a pela paz almejada e tão distante.
Se quiser dizer algo...
Simplesmente não diga,
Pois que pode ser que já esteja presente,
No fruir das almas, no dirigir dos dias,
Nos desencantos e na magia dos destinos.
E então dê apenas um sorriso de satisfação,
Pois que seduzido pelo encanto,
Nada será tão atraente senão a paz.
Paz que não é imobilidade,
Mas movimento contínuo,
e harmônico.
De modo que nem lágrima, nem riso,
Mas a lividez do rosto que tem olhos de ver,
Dos ouvidos que sabem escutar segredos,
Da voz que fala mesmo no silêncio.
Pois que nem a letra, nem a sílaba,
Talvez nem mesmo a palavra,
Pois que transcende em encanto.
Pois que sorri apenas.
E no sorriso está a magia.
O limiar entre o “benvindo!”,
E o “adeus!”,

Por: Lucia Mendonça