segunda-feira, 16 de julho de 2012

VENHO DE LONGE...
DE OUTRO MUNDO, TALVEZ!

FUI ANJO ALADO
E LIVRE
ATE AQUI ME PERDER!

AQUI SEI QUE ESTOU VIVA...
SOU FIEL AO MEU CORAÇÃO!

A FALA CANSA...
E TÃO POUCO SEI!

TENHO POUCO
AGORA TE DOU MEU SORRISO...
ESTE QUE RESISTIRA 
TODAS AS TEMPESTADES DO MUNDO
ELE SEMPRE REINARA,E
SOB A NEVE O LEVAREI COMIGO...

NÃO TEMEREI MAL ALGUM,
POIS A VIDA
JÁ ME PREGOU PEÇAS DE MAIS.

APRENDI A CHORAR PRA APRENDER..
APRENDI A NUNCA TER MEDO DOS MEUS SONHOS,
NEM DE MINHAS LEMBRANÇAS...

TODOS MEUS SONHOS SÃO TEUS,
E MINHAS LEMBRANÇAS TAMBÉM!

MULHER OU MENINA?
...PUDICA OU LÚDICA,
NÃO SEI!
SOB TURBULENTA NEVASCA
VIAJEI!

ME EMBRENHEI POR MATAS FECHADAS,
A SEGUIR UM SONHO.
SONHAR É MUITO BOM!

E ATÉ QUE O SOL BRILHE,ACENDEREI UMA VELA
PARA ILUMINAR MINHA ESCURIDÃO.

E DE MANHÃZINHA, COM UMA CANÇÃO 
SURPREENDEREI AS ESTRELAS,QUE
SOB ROSTOS SUBMERSOS
ME AJUDARÃO A PESCAR
TUAS POESIAS!

AMBOS RESPIRAMOS O MESMO ESPLENDOR
TE ESPERO GRANDE SOL,
LEVE DE MIM ESTE CANSAÇO
QUE TEIMA ME ENVERGAR PARA O CHÃO.
UMA VOZ ROMPERA O SILÊNCIO DAS ÁGUAS,
E TODO O LEGADO SERA SEU!
SOU FELIZ...SONHANDO!
...E MAIS UMA VEZ DIGO MENOS...
E MAIS,
QUE SEI...QUE SINTO!

LUCIA MENDONÇA


domingo, 15 de julho de 2012

"TODOS NÓS USAMOS MASCARAS 
E CHEGA UMA HORA EM QUE NÃO PODEMOS TIRA-LAS 
SEM ARRANCAR NOSSA PROPIÁ PELE"
...ANDRE BERTHIAUMI

O SOM QUE AGORA ME CHEGA TEM OUTRAS NOTAS MUSICAIS..NÃO QUISESTES ENTENDER...
MINHAS PROVAS FORAM BEM MAIS FORTES DA QUE ME DESTES!
SIM...PELO FOGO QUE CORROÍ MINHA CARNE,
BEREI UM PRECIPÍCIO, SEM FIM...

MUITO VEIO EM MINHA MENTE...
(O AMOR REALMENTE É BOM,
E EXISTE MUITO MAIS TAMBÉM!)

TER OS PÉS NO CHÃO É PRECISO...POR MAIS QUE O DESPREZO DOA,AMANHÃ SERA OUTRO DIA!
NOS DOAMOS POR INTEIRO...MEIA FACE,SOBRE ARMADURAS OU MASCARAS INCANDESCENTES.
MAS NA VIDA PROCURAMOS UMA COISA SOMENTE...NOSSA OUTRA PARTE.

NÃO DERRAMEI NEM UMA GOTA DE SANGUE POR TI,
SOMENTE LAGRIMAS...
COM GOSTO NÃO SEI DE QUE.
MEUS OLHOS DE JABUTICABA...
FRUTA DE UM SABOR SEM IGUAL.
ENCANTO DO FRIO,REFRESCO DO VERÃO...
HOJE ESTOU A TE VISITAR.
ATRAVESSEI FLORESTAS SERRADAS,
ABRI CAMINHO POR TUA ALMA ,
ESTOU EM TODOS CÔMODOS DE TEU MARAVILHOSO CASTELO.
JÁ ESTIVE AQUI TANTAS VEZES QUE ATÉ PERDI A CONTA...
MAS VOCÊ NÃO ME SENTIU!

COMO NÃO QUERER OS SEGREDOS TEUS?
...NESTE HALL SINTO A GÉLIDA BRISA DO INVERNO,
TRAZENDO ATE MIM CHEIRO DE CASTANHAS 
E UM SABOR DE ACONCHEGO,QUE SÓ VOCÊ PODE TER.

O SOL SE VAI PREGUIÇOSO,TOLDADO POR NÍTIDAS NUVENS.
 NESTE SILENCIO TAMBÉM DEIXAREI ME LEVAR
COMO MARES ENTORPECIDOS,
RIOS SEM NENHUM DESTINO...
COMO FOLHAS SECAS VARRENDO A CALÇADA
SEM DESEJO,SEM VONTADE...
EU VOU!
QUE TRISTE FIM
  ME TORNAR SOMENTE CINZAS...
 DOLOROSO...
MAIS NECESSÁRIO PRA O RENASCER.

LUCIA MENDONÇA.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eu queria escrever sobre ti Cavaleiro! Tu que és imortal...
Por anda andas?...Já Caminhou comigo de mãos dadas, beijou-me o rosto aliviou-me as mágoas...já me pegou em seu colo e me embalou no sabor de uma noite de paixão. Tu, que vieste de outros tempos, de outras vidas, saboreaste todos os estados de minha alma e ressuscitou-me com honra em cada hera.
És tu quem me dá força para prosseguir pelas colinas,e mesmo entre tropeço tantas vezes e me fazem ressurgir com um sorriso doce no olhar.
Tens a cabeça no lugar do coração, não sentes, não sofres, não padeces. A prudência é o teu guia, ages sem qualquer impulso que te arraste para a terra das angústias que se choram, onde se mata a sede no derramar das lágrimas.
Não sabes a razão de uma queda no abismo, esse lugar tenebroso sem saída. Moras em um castelo que somente eu tenho a chave...tanto pensei ate propor. Na amplitude de um intervalo, é como a vibração celestial das pradarias sem muros nem pontes, sem portas e sem janelas, aquelas que se trancam para sempre.
Sois meu prisioneiro...como serei para sempre, tua! Contigo aprendi a ser segredo,ser oque sinto, sem mitos...ser simplesmente eu Não consigo já viver sem ti, dormes no meu ombro a cada noite fria, o teu sono é como a aragem quente que sopra nos desertos. Tu, que despes a chuva quando cai e a vestes de sol, aquele que inebria o meu leito e me alimenta.
Seduzes-me na tua magia suprema, entrego-me a ti como uma cigana se rende à liberdade, saímos para a rua sob um manto branco e descalços vagueamos no silêncio das estrelas.
Não me fujas, que não sei viver sem ti, meu amparo constante que me eleva na utopia dos dias cinzentos. Leva-me contigo rumo ao arco-íris, faz de mim também imortal com um beijo teu. Quem dera louca não fosse eu! Lucia Mendonça
" ... e por falar em amor, entre esses dias cinzentos de Inverno vislumbro pingos de estrelas tatuados nesse céu negro e pergunto: onde anda meu amor? onde entregar as flores que estão chegando... " Onde?
E quando não houver mais saída, e quando você não conseguir mais enxergar a solução, eleve os teus os olhos para o alto, pois e de lá de cima que virá o teu socorro... Deus nunca te deixa, nunca te abandona, nunca irá falhar...
Eu tento ser leve. Volta e meia vou até a varanda, solto os cabelos, sinto a brisa do mar invadindo a alma, dou um trato na taça de vinho e me abasteço de alguns goles de saudades. Elas sempre estão comigo. Saudades múltiplas. Saudades inclassificáveis e até inexplicáveis. Aquelas que vez ou outra me assombram de levinho... As bruxas sabem. As fadas imaginam. Madalena que sou, não me encaixo em molduras. E talvez o bordão que carrego seja a minha identidade: esse mundo não é meu, sou de um outro planeta onde as pessoas não se negam a sentir. Deixo a porta aberta na esperança que eu nunca mais entre eu também. Porque recuo os dedos de caminharem em sentido oposto. Mas sempre dou voltas em mim mesma e quando me percebo, estou eu a ensaiar partidas, sempre sou eu que parto primeiro. Eu agora vou... E não precisarei dar explicações. Nem justificativas e nem defender tese alguma. Eu sei e grito o tempo inteiro, rasgando-me em silêncios que me implodem o dia inteiro. Pesa sobre mim a incapacidade de invadir seja lá o que for que esteja aberto, ou fechado. O vestido encalhado na porta do quarto ainda diz de mim, mas já não pode escrever versos. Sim, Madalena é louca.(Djavan)
"Estou indo embora quando pareço ficar" Quando a estrada pareceu único caminho, ela voltou despedindo-se do mato, do vento, dos insetos alados que batem contra o vidro do carro. A lua, abrindo os braços em vestido para cheia, acendia o breu da volta. Madalena estende o braço para fora e brinca com o vento provocando barulho para não ouvir a própria respiração. (não dizem que toda volta é feliz?)