sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eu queria escrever sobre ti Cavaleiro! Tu que és imortal...
Por anda andas?...Já Caminhou comigo de mãos dadas, beijou-me o rosto aliviou-me as mágoas...já me pegou em seu colo e me embalou no sabor de uma noite de paixão. Tu, que vieste de outros tempos, de outras vidas, saboreaste todos os estados de minha alma e ressuscitou-me com honra em cada hera.
És tu quem me dá força para prosseguir pelas colinas,e mesmo entre tropeço tantas vezes e me fazem ressurgir com um sorriso doce no olhar.
Tens a cabeça no lugar do coração, não sentes, não sofres, não padeces. A prudência é o teu guia, ages sem qualquer impulso que te arraste para a terra das angústias que se choram, onde se mata a sede no derramar das lágrimas.
Não sabes a razão de uma queda no abismo, esse lugar tenebroso sem saída. Moras em um castelo que somente eu tenho a chave...tanto pensei ate propor. Na amplitude de um intervalo, é como a vibração celestial das pradarias sem muros nem pontes, sem portas e sem janelas, aquelas que se trancam para sempre.
Sois meu prisioneiro...como serei para sempre, tua! Contigo aprendi a ser segredo,ser oque sinto, sem mitos...ser simplesmente eu Não consigo já viver sem ti, dormes no meu ombro a cada noite fria, o teu sono é como a aragem quente que sopra nos desertos. Tu, que despes a chuva quando cai e a vestes de sol, aquele que inebria o meu leito e me alimenta.
Seduzes-me na tua magia suprema, entrego-me a ti como uma cigana se rende à liberdade, saímos para a rua sob um manto branco e descalços vagueamos no silêncio das estrelas.
Não me fujas, que não sei viver sem ti, meu amparo constante que me eleva na utopia dos dias cinzentos. Leva-me contigo rumo ao arco-íris, faz de mim também imortal com um beijo teu. Quem dera louca não fosse eu! Lucia Mendonça

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