quarta-feira, 20 de abril de 2011

Se Deus ja não tivesse me feito... eu me inventaria sem tirar nem por.
Vasculharia o mundo pra me deixar com cheiro de mato.
E me envolveria com os mistério da floresta
... apenas eu sei se chorei o pranto silencioso na dor da derrota o mesmo que emiti em meu sorriso de glória... a dor que perdura em um olhar de vitória... e as palavras doces que saiam de um coração marcado pelo horror, pelas perdas ou alegrias da vida!
apenas eu ... que guardo aquele sorriso que me foi roubado... aquele canto que foi abafado, e aquela imagem de inocência de menina, entrelaçada e perdida neste corpo de mulher.
Apenas eu... apenas eu posso escrever esta história.
Sou a cabeça que se ergue, a mão que escreve meus propios passos.
...não adianta!... minhas lembranças o vento não apaga, a traça não destroi...
Aqui nesta terra eu fui concebida...e minha alma de mulher é imortal

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