Como as horas mortas
que a noite cria,
de um verso e outro
fui vivendo meus dias.
...e sob a pálida luz de velas eu lia.
...e me chegavão lembranças,sem memórias.
...só desejos.
Quanto amargor o silêncio me produz!
Entre as sombras da noite
vacila meu eu.
Formas indefinidas que sobre minha cabeça pairam.
Não mais existir não é tão doloroso quanto
o existir sem ser notado,
ou amar sem ser amado,
ou achar que tinha
o'que jamais foi lhe dado.
Lucia Mendonça
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