sábado, 29 de outubro de 2011


Escreve na minha alma A tua saudade.
Saudade que possibilita Sentir a dor da espera.
Descreve-me os dias teus
E o que não se cumpriu...
Da expectativa do encontro
À falta instalada.
Explica pessoa,
O que é esse sentimento,
Que no tempo lógico
A palavra fica muda?
Que desejo é este,
De permanecer noturno e refém
Dos teus claustros internos
E do teu portão de ferro?
Ouso então te perguntar:
Como se abre o teu portão de ferro?

Lucia Mendonça

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